28 de jul. de 2010

Por que mastigar bem os alimentos?

A mastigação é um dos passos mais importantes da reeducação alimentar. Entenda o por quê: Podemos dizer que o processo digestivo tem início na boca. O alimento vai ser triturado em pequenos pedaços pelos dentes e misturado à saliva. Na saliva existe uma enzima, que é responsável por iniciar a digestão dos carboidratos. Da boca o alimento, que deve estar bem triturado, passa pelo esôfago e chega ao estômago, onde vai sofrer a ação do ácido clorídrico e enzimas digestivas. Próximo passo é a chegada ao intestino, onde existem diversas bactérias que precisam estar em equilíbrio e harmonia. Essas bactérias formam a microbiota intestinal. Quando temos o péssimo hábito da rápida mastigação… Os dentes não trituram bem os alimentos, a saliva não vai agir adequadamente e a enzima existente na saliva não vai realizar corretamente sua função na digestão dos carboidratos. Chegam pedaços grandes de alimentos ao estômago, este não têm dentes e vai ter que aumentar o seu trabalho para continuar com o processo de digestão. Podendo levar a pirose (azia), empachamento, dor e desconforto abdominal, fermentação, gases e até mesmo favorecendo o aparecimento da gastrite. Continuando a trajetória… Moléculas grandes de alimentos chegam ao intestino, causando um desequilíbrio na microbiota intestinal, podendo levar ao aparecimento de doenças. Após 20 minutos que iniciamos nossas refeições, são liberadas substâncias que vão até o cérebro agindo no centro da saciedade. Aí o cérebro avisa para o organismo que já está satisfeito, interrompendo a necessidade da ingestão alimentar. Agora está mais fácil mastigar bem os alimentos… Não tem um número exato de mastigações, mas o alimento só deverá ser engolido quando estiver pastoso ou líquido. A mastigação correta exige treino e atenção, mas é algo que deverá ser incorporado a rotina do indivíduo para sempre. Portanto mastigando mais, você comerá menos!

16 de jul. de 2010

Comer barra de cereais é um hábito saudável?

Não há como negar que as barrinhas de cereais caíram no gosto de muitas pessoas. Elas são fáceis de serem transportadas, podem ser levadas na bolsa, ficar por dias na sua gaveta do escritório, enfim, é um alimento que se adaptou muito bem à correria da vida moderna. No entanto, é preciso ter cuidados, assim como qualquer outra fonte de energia, a barra de cereais tem que ser consumida com moderação e jamais ser usada para substituir refeições. O melhor horário para comê-las é entre as refeições. Assim como as frutas, iogurte ou, ainda, um pedaço de queijo branco, a barra de cereais é indicada para os lanchinhos como uma forma de variar na dieta. A composição nutricional das barras de cereais depende muito de cada produto, uma vez que a variedade no mercado é bastante ampla.
De modo geral, elas são produtos energéticos, apropriados para o consumo anterior a atividade física, ou então rica em fibras, contribuindo para a regularização do trânsito intestinal. A dica é sempre analisar o rótulo (tabela de composição nutricional e lista de ingredientes).
As barras de cereais não deveriam ter o rótulo de "produto saudável" uma vez que são fontes de açúcar e gordura. O ideal de ingestão diária de fibras é entre 25 e 30g e a maioria das barrinhas não têm nem 1g. Podemos descartar que a grande qualidade desse alimento é o fato de possuir fibras, sendo necessário assim, mastigar muito, o que sacia a sensação de fome. E também supre a vontade, principalmente das mulheres, de comer um docinho no meio do dia.

15 de jul. de 2010

Será que você tem a "cabeça de gordo"?

Segundo Silvana Martani - psicóloga especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa/SP, o "comprometimento emocional com a comida" pode ser detectado por algumas atitudes.
Veja se você vive as situações abaixo e descubra se os seus pensamentos estão deixando a balança mais pesada:
- Só sente prazer extremo, um êxtase, quando come. E não consegue nomear outras atividades que provoquem satisfação elevada;
- Não prioriza a qualidade dos alimentos;
- Não come verduras, legumes e frutas;
- Come escondido, fora dos horários das refeições;
- O hábito alimentar inadequado muitas vezes foi herdado da família ou foi desencadeado por problemas pessoais e profissionais, que resultam em perda da auto-estima e, em casos avançados, pode levar à depressão;
- Acha que sem os quilos extras a sua vida mudaria totalmente. O correto seria pensar que se mudasse de vida, aí conseguiria perder esses quilos;
- Quer ficar magro sem esforço, e ainda responsabiliza os alimentos, médicos e nutricionistas pelo fracasso na dieta. Nunca assumi a culpa.
A expressão "cabeça de gordo" pode soar estranha, mas se refere a pelo menos um dos inúmeros fatores responsáveis pela obesidade: as emoções.


1 de jul. de 2010

Dietas não! Reeducação alimentar sim!!!

Um corpo belo e esbelto é, hoje em dia, o objetivo de muita gente. Sem dúvida alguma, as pessoas magras têm menos doenças e vivem mais tempo do que as que possuem excesso de peso. As imprudentes dietas ditadas pela moda falham quase sempre. Por isso, emagrecer de maneira natural é a melhor e mais segura alternativa.
Dieta da sopa, das proteínas, dos carboidratos, etc. A lista de tortura dietética é imensa. A cada dia surgem mais opções para fazer você passar fome e ficar semanas de mau humor. E o que têm em comum essas dietas? Três coisas: se você as seguir ao pé da letra, o que é muito difícil, perderá quilos rapidamente; elas se espalham com rapidez com o boca a boca; e são incompatíveis com a alimentação normal e diária.
Mas vamos pensar um pouco: o seu peso vai se manter igual ao abandonar a dieta? Você seria capaz de viver toda sua vida fazendo a mesma dieta? Acho que não.
Existem pessoas que parecem estar sempre de dieta. Numa semana, anunciam, orgulhosas, que perderam cinco quilos, e, algumas semanas depois comentam, infelizes, que os recuperou.
Alguns estudos mostraram que várias tentativas de emagrecer levam a maiores concentrações de grelina, hormônio responsável por induzir a fome; e talvez por isso o efeito sanfona ocorra ocasionando ganho de peso maior do que o total que havia sido perdido.
Há um método para emagrecer sem passar fome e, o que é mais importante, sem comprometer a saúde e que impede a volta dos quilos perdidos, este método é a reeducação alimentar, pois para emagrecer você deve mudar seus hábitos alimentares e esquecer a palavra dieta.
Concluindo, sugiro não procurar por soluções imediatas, elas podem ser prejudiciais. Mudar hábitos, praticar atividade física regular, consumir alimentos mais saudáveis trará benefícios maiores para saúde do que perder peso de forma rápida e insustentável.